Sábado, 27 de abril de 2024
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Câmara instaura novo pedido de cassação contra Edna; Processo será conduzido por vereadores sorteados

O novo processo contra Edna Sampaio é reflexo de dois novos pedidos de cassação que foram protocolados no Parlamento Municipal em meados do mês passado

Câmara instaura novo pedido de cassação contra Edna; Processo será conduzido por vereadores sorteados

Foto: Câmara Municipal de Cuiabá

Por 22 votos, a Câmara de Cuiabá instaurou, novamente, uma Comissão Processante contra a vereadora Edna Sampaio (PT), a qual pode resultar na cassação de seu mandato. A votação ocorreu durante sessão ordinária desta terça-feira (05).

Com isso, foi realizado um sorteio entre os vereadores para ver quem fará parte da Comissão que conduziria o processo na Casa de Leis. Os responsáveis serão os Eduardo Magalhães (Republicanos), Cesinha Nascimento (União) e sargento Vidal (MDB).

Foram excluídos do sorteio o presidente do Parlamento Municipal Chico 2000 (PL), o primeiro-secretário Adevair Cabral (PRD) e os membros da Comissão de Ética e Decoro Parlamentar do Legislativo: Rodrigo Arruda e Sá (Cidadania), Kássio Coelho (PRD) e Wilson Kero Kero (Podemos).

Os membros da Mesa Diretora não podem conduzir esse tipo de processo, e os membros da Comissão de Ética se declararam suspeitos, uma vez que o grupo já foi a responsável por conduzir o primeiro processo, o qual culminou na cassação da petista por 20 votos no ano passado. Ela, contudo, retornou ao cargo pouco tempo depois por meio de uma decisão judicial.

Novo pedido

O novo processo contra Edna Sampaio é reflexo de dois novos pedidos de cassação que foram protocolados no Parlamento Municipal em meados do mês passado.

As representações contra a vereadora petista foram protocoladas por Juliano Rafael Teixeira e Marcos Antônio da Silva Lara. Ambas têm como base a suposta prática de rachadinha por parte da parlamentar.

Edna teria recebido cerca de R$ 20 mil da ex-chefe de gabinete, Laura Natasha, referentes à verba indenizatória paga pela Câmara de Cuiabá aos servidores que ocupam tal cargo. Além disso, a servidora teria sido cobrada pelo marido da vereadora por meio de mensagens por aplicativo.

Cassação
 
Por esse mesmo motivo, Edna teve o mandato cassado em 11 de outubro por 20 votos favoráveis. A parlamentar, contudo, conseguiu reaver a sua cadeira no Legislativo Cuiabano pouco tempo depois, através de uma decisão judicial.





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