Sábado, 27 de abril de 2024
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Mendes garante que Botelho não pediu liberação para deixar União Brasil

Por outro lado, ele garantiu que tem mantido um diálogo com o presidente da Assembleia Legislativa

Mendes garante que Botelho não pediu liberação para deixar União Brasil

Foto: Reprodução

O governador Mauro Mendes (União) se esquivou de comentar a situação do deputado estadual Eduardo Botelho (União) no União Brasil. O chefe do Executivo estadual apenas se limitou a repetir que o parlamentar, até o momento, não pediu liberação para deixar a agremiação e se filiar em outra sigla para disputar a eleição rumo à Prefeitura de Cuiabá no próximo ano.

“Para mim, ele nunca pediu não”, disse em evento realizado no Palácio Paiaguás na tarde dessa quarta-feira (27).

Por outro lado, ele garantiu que tem mantido um diálogo com o presidente da Assembleia Legislativa. “Tenho conversado com ele todos os dias”, colocou.

Nos bastidores, corre o boato de que o governador teria pedido um prazo para Botelho. Isso, porque estaria sendo pressionado para trabalhar no sentido de fazer com que o secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, recue da disputa pelo comando do Palácio Alencastro no ano que vem.

Vale lembrar que Mendes firmou um compromisso com Garcia, publicamente, e em mais de uma ocasião, de que o apoiaria para o pleito majoritário de 2024 na Capital.

Acontece que algumas lideranças do União Brasil têm atuado forte no sentido de fazer com que o governador decline do apoio a Garcia e emplaque a candidatura do Botelho, evitando que ele deixe o União Brasil.

Isso, porque parte dos correligionários acredita que, com a saída do parlamentar, o grupo político governista irá rachar, dando maior chances de vitória para o deputado federal Abílio Junior (PL), e deputado estadual Lúdio Cabral (PT), que também devem encarar as urnas no próximo ano.

Por outro lado, outros correligionários defendem a permanência do nome de Garcia na disputa, pois acreditam que ele tenha o melhor perfil.

Neste sentido, algumas articulações estariam sendo feitas nos bastidores neste final de ano. Uma delas seria um rearranjo envolvendo Garcia. A fim de fazer com que ele recue da disputa a Prefeitura de Cuiabá, teria sido oferecido a ele a vaga de vice na chapa que deverá ser encabeçada por Otaviano Pivetta (Republicanos) em 2026, quando será escolhido o sucessor de Mendes a frente do Palácio Paiaguás.

Todo esse imbróglio pode postergar, ainda mais, a definição cobrada por Botelho, que há meses tem reafirmado que decidiria seu futuro partidário até o final deste ano.

Isso, porque o parlamentar ainda sonha com o apoio do governador, pois acredita que sua candidatura sairia para as ruas com mais força se feita dentro do União Brasil, podendo, inclusive, evitar o segundo turno.





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