Governo acusa deputado de espalhar fake news sobre gás
O governo de Mato Grosso acusa o deputado estadual Faissal Calil (PV) de espalhar fake news sobre o aumento exagerado no valor do gás de cozinha em Mato Grosso. O deputado tem se tornado um dos principais críticos da gestão Mauro Mendes (DEM) e também acusa o Executivo de querer "taxar o sol".
Por meio da Secretaria Estadual de Comunicação (Secom) nesta sexta-feira (23), o chefe do Executivo negou ter feito qualquer alteração na alíquota sobre o produto. "O governo de Mato Grosso tem o índice de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o gás de cozinha mais baixo do país. A tributação do Estado é de 12%, sem qualquer aumento da alíquota nos últimos anos", diz a nota.
Nesta quinta-feira (22), Faissal publicou um vídeo alegando que o Estado aumentou o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o produto e por conta disso ocupa o topo no ranking entre os mais caros do país.
Na publicação, o parlamentar alega que a majoração do valor foi autorização por um projeto de lei aprovado pela Assembleia Legislativa em 2019. O Estado, por sua vez, alega que a composição do preço do gás de cozinha no Estado é de 12% do ICMS, 38,7% seria o índice da revenda e lucro pelas distribuidoras e 49,3% é o valor cobrado pela Petrobrás.
Segundo o gestor, os Estados do Amapá, Bahia, Goiás, Rondônia, Rio Grande do Sul, Sergipe, Tocantins e o Distrito Federal, também mantêm a mesma tributação alíquotação.
"No entanto, o deputado estadual Faissal Calil espalha fake News em suas redes sociais ao dizer que o governo aumentou a alíquota do imposto. O que é mentira. A margem de lucro bruta praticada pelas empresas em Mato Grosso é de R$ 38, enquanto a média nacional é de R$ 20", complementou.
Ao final, o governador ainda afirmou que os Estados com o ICMS mais caro são Alagoas, Amazonas, Ceará, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte, com 18%.
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