Quinta-feira, 2 de maio de 2024
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Assassino de professora ficou com corpo em casa por dois dias

Crime foi cometido no sábado em Lucas do Rio Verde; Bruno do Santos Diesel foi preso na terça em MS

Assassino de professora ficou com corpo em casa por dois dias

Foto: MidiaNews

O homem identificado como Bruno do Santos Diesel, preso por matar sua namorada, a professora Valérie Angelita Petronetto Gonçalves, de 48 anos, no sábado (10), em Lucas do Rio Verde, teria ficado com o corpo da vítima, na residência dela, por dois dias.

Segundo a Polícia Civil, Bruno relatou que quando o corpo começou a exalar odor, ele teria escondido-o em um dos quartos. Durante o fim de semana, ele ainda utilizou o cartão dela para comprar bebidas em um supermercado no Município.

No domingo (11), Bruno saiu da residência rumo à rodoviária, onde comprou uma passagem para Marechal Cândido Rondon (PR) com a ajuda de um tio, que lhe enviou R$ 800.

Duas horas depois de comprar a passagem, ele retornou ao terminal rodoviário e pediu o dinheiro de volta, pois faria a viagem de táxi. Porém, os funcionários da empresa disseram que só conseguiriam realizar a devolução no dia da viagem, na segunda-feira (12).

O homem então retornou para a casa da vítima, e ficou lá até a segunda. Conforme a Polícia, câmeras de segurança flagraram-no chegando na rodoviária com o carro de Valérie e depois embarcando no ônibus.

Ele foi preso no dia seguinte, na terça-feira (13), em Dourados (MS), após a Polícia interceptar o ônibus em que ele estava e detê-lo em uma das paradas.

Com ele foram encontrados diversos objetos da vítima, como computador, celular, chaves do veículo e da casa, joias, cartões e documento pessoal.  

 
O crime

O corpo da professora Valérie Angelita Petronetto foi encontrado na residência dela, no Bairro Jardim das Palmeiras, na manhã de terça.
Ela trabalhava na Escola Municipal Caminho para o Futuro e não dava notícias à família desde sexta-feira (9), quando foi vista discutindo com o namorado.

Um dos filhos da vítima relatou à Polícia Militar que Bruno a agredia constantemente, tendo inclusive registrado vários boletins de ocorrência contra ele. O suspeito fugiu depois de matá-la.

O crime foi descoberto após o filho de Valérie pedir ao pai para ir verificar como a mãe estava, já que ela não teria dado mais notícias. No local, o pai do jovem encontrou o corpo da professora no chão do quarto, já em estado de decomposição.

No interior da casa havia sinais luta, como muitas manchas de sangue pelas paredes da cozinha, corredor, sala e fios de cabelo.
Valérie estava com lesões e fraturas na face, inclusive de dentes, e sinais de golpes causados por faca.







Fonte:MidiaNews
 

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