O ex-secretário de Turismo de Mato Grosso, Felipe Wellaton (PRD), parece entusiasmado com a chance de disputar a vice-prefeitura de Cuiabá na chapa do presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (UB), nas eleições deste ano. Ele aposta no seu trabalho como vereador de oposição na cidade para se credenciar ao posto e no fato de ter tido votação expressiva entre os cuiabanos nas últimas eleições, quando concorreu a deputado federal.

A pedido do governador Mauro Mendes (UB), Wellaton se desincompatibilizou de seu cargo no staff estadual para deixar o nome “livre” para compor a chapa com Botelho. Também mudou do Republicanos para a sigla encabeçada por homem de confiança de Mendes, o ex-secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho.

“Hoje eu faço parte de um grupo, o grupo do governador Mauro Mendes, e ele pediu que eu estivesse licenciado da Secretaria de Turismo para, logicamente nesse momento, ter um olhar para Cuiabá, cuidar de Cuiabá. Logicamente, essa discussão vai ser feita por esse grupo político”, reforçou, acrescentando que a decisão passa por Botelho e o arco de aliança, não somente os partidos que o apoiam.

Nas últimas eleições, conforme o ex-secretário, ele obteve 17 mil votos para deputado federal e se posicionou entre os mais votados na Capital. Além disso, destacou sua experiência como vereador, quando também saiu a candidato de vice-prefeito em Cuiabá, junto ao então amigo Abilio Brunini (PL), hoje, em lados políticos opostos.

Quando questionado sobre a fraca representatividade do PRD, que não tem chapa para vereadores nessas eleições e pouco tempo de exposição televisiva durante a campanha, Wellaton defendeu que o que deve ser discutido é o projeto para Cuiabá.

“Primeiro, a gente precisa pensar que, quando a gente discute uma vice-prefeitura, a gente tá discutindo também quem ficará ao lado do prefeito e também na ausência do prefeito. Nesse processo todo, é preciso a gente discutir Cuiabá. O ponto central é Cuiabá, o ponto central é o eleitor, é quem tem uma história com Cuiabá. Fui vereador da Capital, conheço a cidade, fui um vereador de oposição, conheço o orçamento. Então, fica muito se discutindo partido, eu acredito que a gente precisa discutir primeiro a cidade”, pontuou.




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