Segunda-feira, 29 de abril de 2024
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Botelho minimiza impacto de queda da safra e vê previsão de Mendes exagerada: 'não acredito'

Presidente da ALMT disse que está na contramão do governador e acredita que a produção em 2024 será ainda melhor que a de 2023

Botelho minimiza impacto de queda da safra e vê previsão de Mendes exagerada: 'não acredito'

Foto: FABLICIO RODRIGUES / ALMT

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Eduardo Botelho (União), rebateu o comentário do governador do estado, Mauro Mendes, sobre a provável queda na safra de grãos no próximo ano. A previsão do chefe do executivo aponta uma queda de 20% na safra de soja e 30% na safra de milho, números que segundo Botelho não condizem com a realidade.

O presidente da Casa de Leis reforçou ainda que se houver queda, ela será mínima e não trará grandes prejuízos ao estado, o que contraria a previsão do governador.

“A queda de produção vai ter, mas ela é muito pequena, vai ser específica. Esquece que vamos ter 20% disso. O estado é muito grande e as diversificações são muito grandes”, disse Botelho.

O comentário feito pelo presidente da AL surgiu após um anúncio feito por Mauro na segunda-feira (18), durante coletiva dada à imprensa no Palácio Paiaguás, momento em que ele citou que a safra dos grãos poderá enfrentar uma crise em 2024, gerando inclusive uma instabilidade aos produtores.

“A perda que nós teremos será muito grande na agricultura no ano que vem, na safra de 2023/2024. Eu ouço aí dados, do pessoal ligado à Aprosoja, que a soja já tem piso, ou seja, o mínimo dessa perda está na casa de 20%, e do milho na casa de 30%”, comentou o chefe do executivo.

Diante disso e de maneira muito otimista, Botelho respondeu o governador apontando que a tendência é de que o próximo ano seja ainda melhor que 2023, mesmo com a questão da seca devido à falta de chuvas. Para ele, essa queda proposta por Mauro não condiz com a realidade futura.

“Eu não acredito nisso. Eu estou na contramão do governador. Não acredito nessa queda, não acredito que nós vamos ter um ano ruim para Mato Grosso”, comentou.



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