Segunda-feira, 9 de dezembro de 2024
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Vereador propõe comissão de transição para fim da intervenção

Luiz Fernando irá apresentar a proposta de criação da Comissão ao presidente da Câmara

Vereador propõe comissão de transição para fim da intervenção

Foto: Divulgação

A criação de uma Comissão Especial de Acompanhamento de Transição da Intervenção foi proposta pelo vereador Dr. Luiz Fernando (Republicanos) a própria equipe de Intervenção da Saúde de Cuiabá.

Em reunião com a interventora nesta quarta-feira, o parlamentar enxerga na criação da comissão temporária uma margem de segurança aos usuários do SUS, de que durante o processo de devolução da gestão não resulte em desassistência médica à população.

“Não podemos permitir que os usuários da rede sejam prejudicados, eles já foram penalizados demais antes da intervenção, vamos lembrar que sob o comando do prefeito Emanuel Pinheiro e de seus inúmeros secretários, o que se inclui dois ex detentos, Huark Douglas e Célio Rodrigues, os pacientes padeciam com a falta de medicamentos, médicos, leitos, cirurgias, realização de exames e demais precariedades. Não podemos deixar o antigo cenário desolador se instalar novamente”, pontua.

O parlamentar irá apresentar a proposta de criação da Comissão ao presidente da Câmara de Vereadores, Chico 2000. O requerimento precisa ser aprovado em plenário, para tanto espera que os vereadores da oposição quanto da base governista compreendam a importância deste instrumento de acompanhamento legítimo da saúde.

“A intervenção termina em 31 de dezembro, como determinou o Tribunal de Justiça de Mato Grosso, e isso não significa retomar o pesadelo de uma péssima gestão da saúde. Não vamos aceitar uma condução paliativa e ineficaz, os colegas vereadores que prezam pela população precisam compreender que a Casa de Leis precisa ser protagonista das boas práticas na gestão pública”, reitera.

O vereador relembra que em março deste ano tentou implantar na Casa, uma Comissão Especial de Saúde para acompanhar as ações da Intervenção, no entanto, foi rejeitada pelo parlamento com votos da base governista.

“Tenho certeza de que meus colegas amadureceram com a experiência de ter a saúde sob intervenção, e que diante do que foi descortinado é preciso nosso empenho, tenho confiança de que existe a compreensão de que esta Comissão tem que incluir membros da base e da oposição, precisamos trabalhar unidos em prol da população”, defende.
 

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