Sexta-feira, 3 de maio de 2024
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Wellington diz que manutenção do Fethab é insuficiente para reduzir perdas e aposta em regulamentação

Senador diz que proposta do governo federal foi feita na Faria Lima, para atender sistema financeiro e beneficiar grandes corporações

Wellington diz que manutenção do Fethab é insuficiente para reduzir perdas e aposta em regulamentação

Foto: Jefferson Rudy / Agência Senado

O senador Wellington Fagundes (PL) não poupou críticas ao texto da reforma tributária que foi aprovado no Senado no último dia 8 de novembro. Segundo ele, a proposta foi elaborada 'nas barbas da Faria Lima' (um eufemismo para São Paulo) para beneficiar o sistema financeiro. Wellington foi o único senador da bancada mato-grossense a votar contra o projeto. Jayme Campos (União Brasil) e Margareth Buzzeti (PSD) foram favoráveis. A proposta agora será reanalisada pela Câmara dos Deputados.

Para Fagundes, a mudança na legislação tributária brasileira aumenta a carga de impostos, por isso ele se opôs. "Não dá para aceitar aumento da carga tributária no Brasil. A reforma é importante para simplificar, mas do jeito como foi, não tem um parlamentar que tenha condições de dizer o que estava votando. Agora vai para a Câmara e isso é feito muito na pressa e na pressão do governo. O governo já admitiu 28% [valor da alíquota], mas pode chegar a 32%. Isso pode gerar mais sonegação".

"Quem acaba levando vantagem não é o trabalhador e o pequeno e micro empresário, mas as grandes corporações, principalmente com uma reforma tributária que foi feita, ao nosso ver, lá na Faria Lima, para atender o sistema financeiros e as grande corporações", criticou.

Agora, segundo o senador, é esperar a aprovação na Câmara para corrigir equívocos na regulamentação da reforma que terá três etapas de transição, com previsão de migração completa em apenas 50 anos. Das 777 emendas apresentadas, apenas 247 foram acatadas pelo Senado. Destas, três foram apresentadas por senadores mato-grossenses, a fim de reduzir os impactos da medida para o Estado. Mesmo assim, Wellington diz que a reforma será ruim para o estado e para o Brasil.

"Mato Grosso teve o Fethab mantido, mas isso não é suficiente porque temos um baixo consumo. Somos um estado produtor. Mas o que está lá é ruim para Mato Grosso e para o Brasil", avaliou.




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