Quarta-feira, 1 de maio de 2024
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Clínica sacrifica 320 aves para conter risco de disseminação do vírus da gripe aviária em MT

Na última quinta-feira (31), o governo estadual declarou emergência zoossanitária no território mato-grossense. O estado não possui registros de casos da doença.

Clínica sacrifica 320 aves para conter risco de disseminação do vírus da gripe aviária em MT

Foto: PF

Um total de 320 aves silvestres, que foram resgatadas na última quinta-feira (31), pela Polícia Rodoviária Federal, foram submetidas a eutanásia nesta quarta-feira (6) em Sorriso, 420 km de Cuiabá, após determinações do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea).

Em nota, o Instituto informou que a medida era necessária por se tratar de aves sem procedência sanitária e que a "introdução da doença traria prejuízos incalculáveis, não só a economia do município, mas também do estado e do país".

Na última quinta-feira (31), governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, declarou estado de emergência zoossanitária no território mato-grossense para prevenir a Influenza Aviária H5N1 de Alta Patogenicidade (IAAP), conhecida como gripe aviária.

O decreto vale por 180 dias. Até então, o estado não possui registros de casos da doença.

As aves sacrificadas são da espécie ‘Canário Venezuelano’ que, antes do resgate, estavam sendo transportadas em oito gaiolas com destino a São Paulo (SP), onde seriam comercializadas.

De acordo com a Prefeitura de Sorriso, após a apreensão, os animais foram encaminhados para uma clínica veterinária particular que possui convênios com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema).

A zootecnista e proprietária da clínica, Karine de Camargo, disse que não foi favorável à decisão da eutanásia, mas afirmou que não poderia descumprir a determinação.

De acordo com Karine, uma médica da sua equipe fez uma avaliação dos pássaros e constatou que nenhum deles apresentava sintomas da doença.

“A gente respeita os órgãos, estamos aqui para cumprir nosso papel, que é de consulta, tratamento e reabilitação dos animais destinados a nós pra isso. Como existe uma ordem de alguns responsáveis por isso, a gente não pode impedir que isso se cumprisse”, disse ela.

A zootecnista ainda relatou que se colocou à disposição para que as aves permanecessem na clínica por mais 180 dias para que passassem por uma avaliação gratuita.




g1 MT
 

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