Quinta-feira, 2 de maio de 2024
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Salário inicial fica 2,2% abaixo da média entre trabalhadores de Mato Grosso

Salário inicial fica 2,2% abaixo da média entre trabalhadores de Mato Grosso

Foto: Reprodução

Salário de admissão dos trabalhadores mato-grossenses em março de 2023 ficou 2,21% abaixo da média assegurada em fevereiro, revela o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O saldo de emprego, porém, permaneceu estável do 2º para o 3º mês deste ano. Foram contratados 52.792 trabalhadores com carteira assinada em março por todo o Estado, com salário médio de R$ 1.849. Neste mesmo mês, também foram dispensados outros 52.802 empregados com vínculo formal, conforme estatísticas do Caged, divulgadas na última quinta-feira, 27. Por todo o país, as pessoas que ingressaram no mercado de trabalho em março foram admitidas com salário médio de R$ 1.960, sendo 1,5% abaixo do mês anterior.

Entre os setores econômicos que mais empregam em Mato Grosso, o comércio aprovou para 2023 reajustes de pisos salariais, mas que são inferiores ao salário médio de admissão no Estado. Conforme informado pelo Sindicato dos Empregados no Comércio de Cuiabá (Secc), na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria Atacadista e Distribuidor ficou estabelecido piso normativo de R$ 1.416, corrigido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado e acrescido de 1%, totalizando percentual de 6,7 %, aplicado desde fevereiro de 2023. Na categoria Varejista do Comércio o piso normativo de R$ 1.416 foi corrigido pelo INPC em 5,93% a partir de 1º de janeiro deste ano. Da mesma forma na categoria Varejista de Gêneros Alimentícios foi aprovada correção integral pelo INPC acumulado de janeiro a dezembro de 2022 (5,93%), vigorando a partir de 1º de janeiro deste ano.

“Cada seguimento teve um reajuste conforme as condições propostas por cada um, contemplados nas convenções coletivas. Gostaríamos de ter conseguido um aumento mais justo. Nada impede, porém, de reabrirmos novas negociações diante da necessidade de recompor perdas decorrentes da inflação”, comenta o presidente do Secc, Olavo Dourado Boa Sorte Filho.

De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudo Socioeconômico (Dieese), as negociações salariais com data-base em março revelam que foi mantida tendência de melhora nos reajustes salariais. Em março, 74,1% dos 290 reajustes analisados pelo Dieese resultaram em ganhos acima da inflação medida pelo INPC do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Resultados iguais ao índice foram observados em 21,4% dos casos e abaixo dele em apenas 4,5%.

 



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