Silval planejou 'vingança ardilosa' e Taques usou 'mente raivosa' para afastamento, diz Antonio Joaquim
O retorno de Antonio Joaquim ao cargo de conselheiro do Tribunal de Contas (TCE-MT) em sessão desta terça-feira (23) reavivou polêmicas relacionados ao nome de dois ex-governadores. Segundo o membro da corte, Silval Barbosa planejou uma “vingança ardilosa” e Pedro Taques usou de sua “mente raivosa” para se livrar de um possível adversário político. Pedro Taques nega interferência e diz que processa Antonio Joaquim pelas acusações (leia ao final).
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“Estou me debatendo com dois sentimentos distintos. O primeiro de alívio, por ter recebido a notícia de que a Justiça começa a ser restaurado. O segundo, não é tão bom, há um certo sentimento de revolta”, salientou o conselheiro.
O sentimento de revolta revelado por Antonio Joaquim se divide entre atos de Silval Barbosa e Pedro Taques. O primeiro, conforme o conselheiro, descontou mágoas por sua suposta atuação sempre vigilante no Tribunal de Contas.
“Ao longo desses mais de três anos, fui vítima de uma rancorosa trama. De um lado pesou a vingança ardilosa do ex-governador Silval Barbosa contra a minha atuação sempre vigilante”, argumentou Joaquim.
Pedro Taques, por sai vez, teria se associados a ex-procurador geral da República, Rodrigo Janot. “De outro lado, pesou a mente raivosa do então governador Pedro Taques, que em conluio com o ex-colega Rodrigo Janot, não mediu consequências para livrar-se de um possível adversário ao governo”.
“Janot atendeu ao seu amigo Taques e pesou a mão ao pedir os meus dois afastamentos e dos outros colegas. A cronologia dos acontecimentos reforça essa convicção. A de que fui alvo de extrema violência”.
Taques
Taques afirmou que Janot nunca foi seu amigo. A prova disso seria que, na mesma delação do Silval, Janot, “sem qualquer prova”, também lhe investigou, fato já arquivado pelo Supremo Tribunal Federal. “Já processo o senhor Antônio Joaquim em razão das ofensas à minha honra”, complementou.
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