O lockdown não está nos planos do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro. Em vez disso, ele vai entregar à Câmara dos Vereadores um Projeto de Lei para criar medidas mais rigorosas na fiscalização dos estabelecimentos comerciais que descumprem medidas já estabelecidas de biossegurança.
A decisão foi tomada após uma reunião com o Comitê Municipal de Enfrentamento à Covid-19, que já definiu a volta do toque de recolher. “Entretanto, vamos esperar a decisão da Justiça para definir qual o caminho Cuiabá vai tomar”, disse o prefeito.
Já na segunda-feira (1), Pinheiro entregará ao presidente da Câmara, o vereador Juca do Guaraná, um projeto que prevê rigor na fiscalização dos estabelecimentos comerciais da cidade que estão descumprindo as medidas de biossegurança. O prefeito pede votação em ‘urgência urgentíssima’.
As medidas vão desde advertência simples até a suspensão do alvará com fechamento do estabelecimento por 90 dias. “Aqueles que andam de acordo com a lei, que andam corretamente e que estão preocupados em trabalhar sem causar a proliferação do vírus não podem pagar pelos irresponsáveis que trabalham de qualquer forma e proporcionam essa onda crescente de propagação da covid-19 em Cuiabá”.
Sem penalizar o setor
Emanuel acredita que não é hora de decretar o lockdown, já que o setor produtivo ‘não aguenta mais ser penalizado’. Segundo o prefeito, o trabalhador precisa do emprego, trabalhar e ganhar o seu salário.
"A prefeitura está trabalhando diuturnamente para vencer a pandemia, e a saída é a vacina. Estamos usando de todos os meios, empregando todos os esforços possíveis e imagináveis para conseguirmos mais vacinas para imunizar toda a população cuiabana”, destacou.
Para o gestor, esse é o compromisso com a população. Ainda neste sábado, Pinheiro aderiu ao consórcio da Frente Nacional dos Prefeitos para a aquisição de vacinas contra a covid-19.
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