O deputado federal José Medeiros, que havia se filiado recentemente ao PL a pedido do presidente Jair Bolsonaro (PL), está de mudança para o PTB, de Victório Galli (PTB) para construir uma chapa de deputados federais da sigla. Conforme o GD apurou, a decisão de Medeiros ocorreu após o veto que o PL colocou em alguns nomes para ingressarem na legenda, bem como de filiados ligados ao deputado em vários municípios.
Um dos vetos seriam do ex-vereador Abílio Júnior e dos deputados estadual Faissal Calil (PV), Xuxu Dal Molin e Sebastião Rezende, ambos no PSC. Nos bastidores, a informação do veto a Faissal seria uma forma de agradar o governador Mauro Mendes (União), por conta da eminente aliança com o PL.
Já em relação às filiações de sua base eleitoral nos municípios alguns nomes foram preteridos para comandar a sigla algumas cidades. Diante da dificuldade em colocar sua base em cargos estratégicos dentro da legenda, Medeiros abriu diálogo com o PTB.
O parlamentar levaria Abílio Júnior e outros nomes para o partido de Victório Galli. Já em relação aos deputados estaduais, Medeiros tratará da possibilidade com Galli que preside o partido no Estado. Inicialmente haveria uma dificuldade, já que a chapa do PTB não aceitaria deputados estaduais com mandatos.
Medeiros ainda tem conflitos interno com a coronel Fernanda (PL) que também concorrerá à Câmara Federal, e ultimamente vem trocando farpas com ele dentro da legenda.
A eminente saída de José Medeiros do PL acende um alerta vermelho dentro do bolsonarismo em Mato Grosso já que, mais uma vez, a divisão do grupo poderá pulverizar os votos dentro do campo político. Ainda mais com a possibilidade de Medeiros vir a disputar o Senado dentro da sigla, que tem como pré-candidato o presidente da Aprosoja Brasil, Antônio Galvan.
Medeiros é vice-líder do governo Bolsonaro na Câmara Federal e um dos mais próximos do presidente de Mato Grosso. Considerado bolsonarista raiz, Medeiros tem o respaldo do clã Bolsonaro, e uma eventual candidatura ao Senado pelo PTB, poderá complicar a vida do senador Wellington Fagundes (PL), que é cacique do PL em Mato Grosso.
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