Quarta-feira, 24 de abril de 2024
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Emanuel critica MPE e destaca que foi afastado sem acusação de desvio de recursos em Cuiabá

Em 1ª fala após voltar a prefeitura, prefeito diz que Poder Judiciário foi induzido ao erro

Emanuel critica MPE e destaca que foi afastado sem acusação de desvio de recursos em Cuiabá

Foto: Reprodução

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), falou pela primeira vez, nesta quarta-feira, sobre o processo que resultou no seu afastamento por 38 dias do Palácio Alencastro. Ele se disse “indignado” com o afastamento e se qualificou como “o homem público mais injustiçado dos últimos tempos”.

“Quando me perguntaram como eu estava me sentindo em relação ao afastamento. Não foi um afastamento, foi um sequestro de mandato, porque eu fui surpreendido”, desabafou o prefeito em coletiva realizada na manhã de hoje.

Segundo Emanuel, a denúncia é extremamente frágil e não se trata de corrupção. “Tem malversação do dinheiro público? Não. Tem desvio do dinheiro público?

Não. Tem sobrepreço? Não. Teve rachadinha? Não. Então porque estou sendo afastado? Eu levei dois ou três dias para descobrir o porquê fui afastado. Bastava ter me ouvido. Fui afastado sem nem ter sido ouvido”, colocou.

“Eles não conseguem provar qual foi o benefício privado que eu, a primeira-dama ou os meus assessores tiveram para estar incluído nessa especificidade penal. Não existiu nenhum benefício privado para nós”, completou.

O prefeito não poupou o Ministério Público de críticas, apontando falhas na investigação que induziram o Poder Judiciário ao erro. “Afastaram o prefeito reeleito da Capital, no começo do segundo mandato, com ilações do Ministério Público que induziu o judiciário ao erro, sem dar condição de defesa ao prefeito. Eu não fui ouvido”, assinalou. 

Para Emanuel, chega a ser “inacreditável” as argumentações do MPE para a denúncia e pedido de afastamento. “Emanuel Pinheiro é chefe de uma organização criminosa em Cuiabá por contratar servidores para saúde pública do município. Acredite se quiser, mas isso está acontecendo em Cuiabá”.

De acordo com o prefeito, apesar de questionar o teor da denúncia, todas as contratações apontadas como ilegais foram respaldadas pela legislação. “Não existe lei federal, estadual ou municipal que proíba contratações temporárias de trabalho como aquelas feitas pela Prefeitura de Cuiabá, inclusive na Saúde. O Ministério Público teve uma interpretação equivocada e com isso induziu ao erro o Judiciário”.





Por:Folhamax
 

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