Sexta-feira, 29 de março de 2024
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Secretário cita “sacrifício pela saúde” e é contra Carnaval em 2022

Secretário cita “sacrifício pela saúde” e é contra Carnaval em 2022

Foto: Reprodução

O Secretário Estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo, afirmou ser contra a realização do Carnaval em 2022 nos municípios mato-grossenses. Para ele, é necessário um “sacrifício pela saúde da população”.

A declaração veio após o presidente do Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde), Carlos Lula, dizer que todos os representantes estaduais da Saúde são unânimes ao discordar da realização do evento que marca o mês de fevereiro.
Ao justificar seu posicionamento, Figueiredo disse estar alinhado com os pensamentos dos outros secretários e citou o Carnaval de 2020, que ocorreu mesmo após as primeiras confirmações de caso de Covid-19 no país e ajudou a espalhar o vírus.

“Dava para, nesse momento, fazer mais esse sacrifício pela saúde da população. Os riscos estão ai, a Europa explodindo casos para todo lado, novas variantes surgindo na África e nós pensando em realizar eventos dessa natureza”, criticou.

 

O secretário ainda afirmou que a diminuição significativa de casos e mortes pela doença devido ao avanço da vacinação também não seria uma garantia de segurança para a realização do Carnaval.

 

Isso porque o evento combina aglomeração, chegada de turistas estrangeiros e a falta de controle sanitário, fatores essenciais para a disseminação do vírus e variantes.

 

Segundo ele, as festividades só poderiam ser realizadas com tranquilidade caso pelo menos 90% da população mato-grossense já estivesse imunizada contra o vírus. No entanto, a realidade do Estado mostra apenas 65% de cobertura vacinal até o momento.

“Uma nova onda da pandemia significa um grande sacrifício econômico para todos, porque haverá distorção na área econômica, na saúde, na educação. [...] Não dá para ter um pouquinho mais de paciência?”, questionou.

Perguntado sobre as flexibilizações nas medidas protetivas em Cuiabá, o secretário disse respeitar as decisões do gestor municipal. No entanto, disse achar errado as aglomerações e destacou mais uma vez a imunização completa e de reforço como único meio de impedir uma nova onda do vírus.






Por:MidiaNews
 

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