Sexta-feira, 19 de abril de 2024
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Dilmar Dal Bosco nega participação em esquema e 'estranha' operação

Dilmar Dal Bosco nega participação em esquema e 'estranha' operação

Foto: Reprodução


O deputado estadual e líder do governo na Assembleia, Dilmar Dal Bosco (DEM), classificou como "desnecessária" a operação que cumpriu o mandado de busca e apreensão que sofreu em sua residência durante a 3ª fase da Operação Rota Final,  deflagrada pelo Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco) e do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) nesta sexta-feira (14).  

Por meio de nota, o parlamentar disse não entender os motivos pelos quais foi alvo de busca e apreensão pelo Gaeco, "uma vez que já prestou depoimento no processo perante o Gaeco/Naco anteriormente, e que sempre se colocou a disposição para qualquer outro esclarecimento".  

O deputado também afirma que não é réu no processo oriundo da operação e que a busca em sua residência em busca de documentos e eletrônicos que pudessem ligá-lo ao esquema de transporte no Estado, não encontrou nada.  "Sendo assim, a defesa irá buscar informações junto ao Processo Judicial bem como, junto ao Gaeco-Naco, para saber quais foram as razões que levaram a tamanha exposição desnecessária", completa.  
A nota foi assinada pelo advogado André Albuquerque, que representa o parlamentar. No momento da busca, Dilmar Dal Bosco estava no município de Alto Floresta (803 km ao norte de Cuiabá), em um evento junto com o governador Mauro Mendes (DEM).  

Dilmar Dal Bosco é citado na Operação Rota Final, desde 2018, durante a primeira fase. As investigações, que apuram possíveis fraudes no processo licitatório do transporte intermunicipal se apoiam em provas produzidas por interceptações telefônicas.  

O inquérito trouxe à tona uma conversa entre o ex-presidente da Agência de Regulação dos Serviços Públicos do Estado de Mato Grosso (Ager), Eduardo Moura, e o secretário-adjunto de Turismo, Luiz Carlos Nigro, citando o democrata.      
"Eu vou ver o seguinte, vou ver se faço na lei ou se combino com Dilmar [Dal Bosco] a gente fazer umas emendas. Vou ver como resolvo o seu problema, mas eu vou resolver", diz trecho da transcrição que consta no inquérito.






Por:Gazeta Digital
 

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